O projeto visa o desenvolvimento do Centro de Referência Virtual Indígena  ampliando documentação digital e acesso à cultura indígena com apoio da Embaixada Real da Noruega no Brasil e a realização do Instituto de Políticas Relacionais (IPR) em parceria com o Armazém Memória.

O projeto conta com um grupo de pesquisadores indígenas e monitoramento da atual política indigenista em parceria com o Observatório dos Direitos e Política Indigenista (OBIND-UnB) para fomentar a aplicação dessa memória em uso judicial, pedagógico, educacional e jurídico, para o fortalecimento e a efetivação da justiça de transição de povos indígenas. E ainda com o eixo da história oral, em parceria com Museu da Pessoa, para estudar e explorar as possibilidades de afirmação da história oral indígena em julgados e processos de reparação.

Assinatura do Contrato_Ampliação do Centro de Referência Virtual Indígena
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Centro de Referência Virtual Indígena tem um acervo com mais 2.290.348 documentos de memória histórica, disponibilizadas de forma livre, universal e gratuita o que deu acesso à pesquisa em documentos digitalizados. Este acervo visa fortalecer a efetivação da justiça de transição para os povos indígenas, como consciência dos direitos humanos e dever de reparação. E pode ser acessado pela plataforma que está disponível em nosso site para pesquisa.

O Centro de Referência Virtual Indígena além de 2,3 milhões de documentos conta com com outras linhas de apoio e atuação do projeto: pesquisa, digitalização, indexação, acesso, comunicação, guia de fontes, livro e oficinas,  para promover seu uso nos âmbitos judicial, pedagógico e jurídico para efetivação da justiça de transição.

O projeto colabora com a luta dos povos indígenas hoje como uma forma de fazer-se frente, enquanto sociedade, a uma forma de agir do Estado na busca do desenvolvimento do país, que insiste em repetir preconceitos e modelos que tem na agressão aos povos indígenas e no desrespeito de seus direitos constitucionais, um dos motores desse conceito de desenvolvimento, com os quais não concordamos.

E, ainda para o fortalecimento dos povos indígenas nos processos justiça de transição já temos parcerias importantes que foram desenvolvidas para primeira fase do projeto: 

  • Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAÍ) – 
  • Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (CEDEFES)
  • Universidade Federal do Ceará – acervo do Centro de Defesa Promoção Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza (CDPCH)
  • Conselho Indigenista Missionário (CIMI) 
  • OCARETÉ Povos e comunidades tradicionais (acervo da Casa de cultura do Urubuí) 
  • Comissão Pró-Índio 
  •  Indigenistas Associados (INA)
  •  Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG)
  • Instituto Socioambiental (ISA) – Rodrigo  
  • Museu da Pessoa – Rosana
  • Operação Amazônia Nativa  (OPAN)

E, ampliaremos com outras instituições detentoras de acervos que serão convidadas a participar como parceiras na próxima fase do projeto.

Acesse:

Centro de Referência IndígenaPesquise no acervo com mais de 2,3 milhões de documentos

Livro – Genocídio Indígena e Políticas Integracionistas: Demarcando a Escrita no Campo da Memória

Indígenas pela Terra e Vida  – Vídeos de narrativas a respeito da luta de novas lideranças indígenas pelo direito à (demarcação de) terra de seus povos, entre outras tantas lutas travadas pela comunidade indígena brasileira para garantia de direitos originários.